terça-feira, 20 de maio de 2014

Velhos amigos

Paulo Simões e o sonho dos velhos amigos. 
Ontem sonhei um sonho de poeta-cantador. No meu sonho, havia um palco e nele, Paulinho Simões me chamava pra cantar. Era um sonho em preto e branco, mas sonho de poesia. Sonho musical.

Acho que esse sonho tem a ver com o fato de eu ter acabado de escrever o texto de abertura do livro que o músico e jornalista Rodrigo Teixeira está lançando sobre o movimento “Prata da Casa”. O livro conta a história desse momento ímpar, que impulsionou o surgimento de uma geração inteira de novos cantores, compositores e poetas sul-matogrossenses, no início da década de 80.  

Almir Sater e Paulinho Simões
Acho, também, que é a minha saudade dos velhos amigos se manifestando, inconscientemente. “Velhos amigos” alias é justo o nome da música que Paulinho me  convidava a cantar com ele, no sonho. Acordei pensando na letra escrita por ele, em parceria com o Almir Sater.  Acordei pensando em tanta gente... Que nem parecia ser segunda-feira.

Velhos Amigos
Quando se encontram
Trocam notícias
E recordações
Bebem cerveja
No bar de costume
E cantam em voz rouca
Antigas canções

Os velhos amigos
Quase nunca se perdem
Se guardam para
Certas ocasiões

Velhos amigos
Só rejuvenescem
Lembrando loucuras
De outros verões
E brindam alegres
Seus vivos e mortos
E acabam a noite
Com novas canções

Conhecem o perigo
Mas fazem de conta
Que o tempo não ronda
Mais seus corações

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