quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Black amigo bird


Os Beatles tornaram eternas muitas músicas. Blackbird é só uma delas. Há várias versões para os motivos que levaram Paul McCartney a escrevê-la. As mais consistentes e mais coerentes, falam de um caráter político, em defesa do movimento negro americano, ainda sob o impacto da morte de Martin Luther King, no final da década de 60, do Século passado. Há também uma versão mais poética, de que ele tenha feito a música para homenagear a mãe da madrasta.

Falo isso respaldado pela consultoria do meu "professor" virtual e musical, Marcio Grings, que lá dos pampas me manda essas preciosas informações. Qualquer que seja a versão válida, a música se justifica por si própria, pela melodia, pela simbologia dos versos, pela beleza da poesia.



Hoje de manhã, navegando pela blogosfera, me deparei com uma cena ainda mais comovente, cuja trilha sonora se sustentava na melodia de Blackbird. Quem me mostrou foi o Maurilo Andreas, outro amigo, irmão, caminhoneiro, lá de BH.  

Na cena, o professor de ciência e apaixonado por música, Curt Stager dedilha ao violão a música de Paul.  E, ao mesmo tempo, tem a companhia muito especial, mais muito especial mesmo, de um blackbird. Fina sintonia entre ave, músico e som. Coisa rara de se ver. Amor de ave, amor de gente, amor de música. Como diz o Grings, a prova mais irrefutável de que, sim, pode haver harmonia entre a natureza e o homem. 

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